Quando pensamos em DTM, devemos ampliar
a visão e não focar apenas na articulação temporomandibular (ATM). OKESON
(1998) definiu disfunção temporomandibular em um termo coletivo que abrange vários
problemas clínicos que envolvem a musculatura da mastigação, a ATM e estruturas
associadas ou ambas. Portanto problemas relacionados com a ATM envolvem muito
mais estruturas do que a simples articulação entre o osso temporal e o osso
mandibular. O músculo temporal por exemplo ele recobre uma área extensa de todo
o temporal, uma parte do frontal, parietal, occipital e esfenoide, além de se
inserir na mandíbula. O masseter além da mandíbula se insere no maxilar e arco zigomático.
O pterigoide lateral, além do disco e do côndilo ele tem fixação no osso esfenoide
e o pterigoide medial além da mandíbula se fixa no esfenoide e no palatino. Sem
contar as musculaturas supra e infra hioideos que liga o temporal, esfenoide e mandíbula
a regiões de pescoço e ombro. Portanto quando forem tratar disfunções temporomandibular
(DTM), não foquem apenas na articulação e sim ao conjunto todo. E não esqueçam
de tratar a língua, já que ela faz ponto fixo no osso temporal, mandíbula e
osso hioide, que por sua vez esta relacionado com as musculaturas supra e
infrahioideos que também são responsáveis pela abertura da boca.
Bom, agora ja sei que existem muito mais estruturas que envolvem os problemas da ATM, e agora? Tem como tratar todas essas estruturas? A resposta é sim. Existem técnicas para todas essas estruturas inclusive língua.
Surpreso?
Agende sua avaliação e confira!
Imagens ilustrativas: Moore, K. Anatomia Orientada para Clínica, 6 ed. editora Guanabara Koogan
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